Eliete Teles de Jesus Souza (Ditri/Gecot)

Entidade: Centro de Estudos da Família e do Casal (Cefac)

Mãe de André, Aline, Anderson e Cíntia

 

 

 

 

 

 

1. Que tipo de trabalho você realiza no Cefac?
Atuo uma vez por semana na área de terapia sistêmica da entidade.

2-Como conheceu a instituição?
Quando fiz o curso de Terapia Transpessoal tive um módulo de Terapia Sistêmica, ministrado por uma das diretoras do CEFAC, então fiquei interessada em fazer a formação. É um curso de pós-graduação, com duração de 03 anos. A instituição dispõe de uma clínica social, com supervisão, na qual os formandos e ex-alunos podem atuar.

3-Como você vê a importância desse trabalho para a sociedade?
Considero esse trabalho muito importante para a sociedade pois permite que as pessoas carentes tenham acesso a serviços que, na maioria das vezes, estão disponíveis apenas para pessoas com poder econômico significativo. O preconceito da falta de subjetividade nas camadas simples foi rompido, os terapeutas desenvolvem linguagem compreensível, buscando maior aproximação e com isso, instrumentaliza-se o paciente para trabalhar suas dificuldades.

4-Para a sua vida, qual a importância de desenvolver um trabalho ligado à questão da responsabilidade social? Ele lhe traz algum benefício?
A família é a célula da sociedade, quando se reestrutura uma família, a contribuição para a organização social é muito grande, é sistêmico, reflete-se em todas as áreas. Para mim, é como devolver ao universo tudo que tenho recebido. As pessoas têm o direito de descobrir suas possibilidades, elas não precisam ficar presas às amarras que por ventura um dia se prenderam. Fico realizada ao perceber a mudança que se opera na vida das pessoas após algumas sessões. É muito gratificante.

5- Como consegue conciliar o trabalho, os afazeres da vida pessoal e o papel de mãe com o seu envolvimento no projeto?
Sempre fui muito ativa, conciliando minhas atividades profissionais na SEFAZ, com as atividades familiares, basta dizer que meus filhos sempre fizeram as atividades escolares comigo. Hoje, todos estão casados e com filhos (tenho 05 netos). Tudo é uma questão de planejamento.

6-Tem algum fato interessante pra contar, alguma experiência que tenha lhe marcado durante essa outra atividade?
A gente sempre fica em dúvida com relação ao mais interessante, pois o ser humano é rico e suas histórias são ricas. Me recordo de uma pessoa com muitas dificuldades, inclusive com síndrome de pânico, tinha medo de ficar em casa sozinha até durante o dia. Após algumas sessões passou até a dormir com luz apagada. É gratificante ou não é?

7- Para finalizar, você pode deixar uma mensagem de incentivo para os servidores fazendários que querem se envolver num projeto como o que você participa?
Há várias maneiras de dar um pouco de si para o bem do próximo. Escolha a sua maneira.

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