Zelma Borges de Souza (NDSH/Dat Sul)

Sociedade de Estudos Espíritas de Vitória da Conquista

Mãe de Raoni e Endi

 

 

 

 

1-Que tipo de trabalho você realiza na Sociedade de Estudos Espíritas de Vitória da Conquista?
Desenvolvo atividades que buscam a promoção do ser humano em uma Instituição espiritualista. O trabalho é desenvolvido a partir de reflexões e discussões, com base na psicologia, buscando ampliação de consciência, respeito ao ser humano e à natureza. Temos também um trabalho de apoio a famílias carentes, no qual buscamos atuar como “ponte”, apoiando as pessoas na busca de soluções saudáveis para si e para o planeta.


2-Como conheceu a instituição?
O que me levou a este trabalho foi a consciência de que devemos colocar em prática o “amar ao próximo”, ampliando a noção de quem é nosso “próximo”. Acredito que necessitamos doar um pouco do que somos, dos conhecimentos que adquirimos e não somente dar apoio financeiro. Conheci o trabalho e busquei contribuir, pois quando nos unimos a um grupo nos sentimos mais fortes ao encontrar apoio para desenvolver ações sociais.


3-Como você vê a importância desse trabalho para a sociedade?
Leva as pessoas a acreditar que podem crescer e produzir a partir do apoio mútuo.


4-E para a sua vida, qual a importância de desenvolver um trabalho ligado à questão da responsabilidade social? Ele lhe traz algum benefício?
Acredito que quando desenvolvemos um trabalho social, somos mais ajudados do que ajudamos. Este tipo de prática traz um pouco de conforto por estar trabalhando pelo coletivo. É importante perceber a necessidade do outro para ampliar a consciência e não ficarmos voltados apenas para valores “materiais”, como o mundo capitalista nos conduz.


5-Como consegue conciliar o trabalho, os afazeres da vida pessoal e o papel de mãe com o seu envolvimento no projeto?
Tento fazer com que meus filhos participem do trabalho social, mas eles participam pouco, pois estão em um momento diferente da vida e é necessário respeitar isso. Então, organizo as atividades de forma a termos tempo para conversar e acompanhar seu momento de vida. É possível ter uma troca muito rica quando agimos com o coração.


6-Tem algum fato interessante pra contar, alguma experiência que tenha lhe marcado durante essa outra atividade?
Percebo que todas as pessoas necessitam das mesmas coisas: afeto e atenção. Passei por experiências em que vi pessoas saírem de um lugar de acomodação e descobrir que tem muito a contribuir.


7- Para finalizar, você pode deixar uma mensagem de incentivo para os servidores fazendários que querem se envolver num projeto como o que você participa? 
Mesmo quando os meus filhos eram pequenos, participei de atividades como esta e percebi que isto foi importante para a formação deles, mesmo quando impedia que tivéssemos mais tempo juntos. É possível equilibrar o tempo e participar de algum tipo de voluntariado, de forma a despertar em nossos filhos os valores que são mais importantes.

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