Membros da Cogef discutem Modelos de contratação de fábricas de software
Os participantes da 18ª Reunião da Comissão de Gestão Fazendária (Cogef), realizada no auditório da Desenbahia, nos dias 13 e 14 de novembro, debateram sobre os modelos de contratação e gestão de serviços de fábricas de software, após apresentação feita pelo representante da Bahia na Cogef e coordenador do Promosefaz, André Cordeiro.
Segundo Cordeiro, as características desse modelo de gestão de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação incluem a possibilidade de contratar um amplo espectro de serviços: desde o suporte às especificações funcionais, passando pelo desenvolvimento e testes, até o suporte à homologação. “Dessa forma, um único contrato permite que sejam contratados o desenvolvimento de vários projetos. Isso simplifica o processo de licitação, na medida em que se realiza uma única licitação, ao invés de múltiplas, e facilita o processo de integração dos sistemas”.
O palestrante afirmou que os estados que utilizam esse modelo adotaram diferentes escopos de serviços, ajustando-se ao modelo de gestão de tecnologia da informação que cada instituição aplica. “O modelo utilizado pelo Estado de São Paulo é baseado num amplo espectro, colocando com a fábrica o máximo possível de atividades. Já o modelo que a Bahia utiliza contrata uma menor quantidade de atividades, exigindo um maior trabalho de gestão interna”.
Cordeiro observou ainda a importância de se prever a utilização de ferramentas para suportar o gerenciamento dos serviços das fábricas, tanto para o desenvolvimento de novos projetos quanto para a manutenção de sistemas.
"Celebra-se no contrato acordos de níveis de serviços (ANS) que estabelecem o nível de qualidade esperada. Ao longo da execução do contrato a ferramenta permite o registro dos valores realizados e os compara com os contratados. As divergências são apuradas e eventuais penalidades aplicadas. Pode-se citar como exemplo de indicadores com ANS contratados o cumprimento de prazos, a quantidade de erros na homologação, de erros em produção, tempo de resolução de erros em homologação e em produção", explicou.
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