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Bate-papo e histórias de superação encerram Outubro rosa na Sefaz
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Aos 35 anos de idade, após realizar uma mamografia, a servidora Fabiana Mattos, da Secretaria do Planejamento (Seplan), descobriu que estava com câncer de mama."Não estava sentindo absolutamente nada, mas como fiz 35 anos, considerando meu histórico familiar, minha ginecologista solicitou o exame. Foram diagnosticadas micro calcificações na mama, e em março deste ano eu descobri que tinha a doença".
Fabiana conta que no início ficou em choque ao saber do diagnóstico, mas através do incentivo de amigos e familiares, conseguiu superar a doença. "No primeiro momento, quando recebi a notícia, foi um susto, a gente logo pensa que vai morrer. Mas depois, com o apoio de familiares e amigos que me encorajaram, fui encontrando uma força que veio de Deus, para seguir adiante, ter coragem e acreditar que eu poderia vencer. Minha família e meus amigos foram fundamentais para que eu vencesse.
O fato de ter sido diagnosticada com câncer de mama no início da doença aumentou as chances de cura da servidora, que não necessitou se submeter a quimioterapia. "Como foi descoberto no começo, não precisei fazer quimioterapia. Mas como era uma lesão com vários focos, precisei passar por uma mastectomia (retirada da mama) e fiz a reconstrução da mama ao mesmo tempo. Hoje vivo bem com essa realidade, me sinto normal, e até mais bonita", revela.
Fabiana deixa um recado para todas as mulheres. "Minha história serve para mostrar o quanto é necessário cuidar da saúde, pois se não tivesse feito o exame logo no início, poderia ter descoberto a doença já em estado avançado e não estar aqui hoje".
A consultora da Susan Koman for the Cure no Nordeste, Maísa Porto, responsável por conduzir a roda de conversa sobre a saúde das mamas, realizada nesta quinta-feira (31), ressalta a importância de se realizar os exames para um diagnóstico precoce e maiores chances de cura. "O primeiro passo para começarmos a luta contra o câncer de mama é acreditar que é uma doença que tem cura, desde que seja detectada precocemente. A mudança de período entre o diagnóstico e o início do tratamento pode fazer toda a diferença para a cura da doença".
"Gostei muito da palestra, pude tirar dúvidas e me emocionei com o depoimento da colega Fabiana", afirma a servidora Patrícia Souza. "Nós conseguimos trazer um pouco de reflexão, para que a gente possa cuidar mais da nossa saúde. Fomos abençoados com um depoimento de uma colega que enfrentou esse problema e que nos traz muito mais força para que a gente saiba que a doença pode acontecer, mas que somos capazes de vencer", destaca a coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento do Ser Humano, Tina Pamponet .
O câncer de mama é uma doença em que as células do tecido mamário se dividem e crescem de maneira desordenada. A doença lidera a causa de morte entre as mulheres, perdendo apenas para o acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. Como não se sabe ao certo o que causa a doença, é necessário trabalhar com a prevenção e o diagnóstico precoce.
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