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Sistema Fiplan abre e fecha contabilidade de acordo com previsões da SAF
Pela primeira vez o encerramento e a abertura da contabilidade do governo foram inteiramente realizados com a utilização do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia, o Fiplan. E, de acordo com a Superintendência de Administração Financeira (SAF) da Sefaz, gestora central da contabilidade estadual, os processos aconteceram dentro da normalidade e no prazo previsto.
No dia 28 de janeiro, a Diretoria do Tesouro (Depat) da SAF, como ocorre em todo exercício, finalizou as contas de 2013 com a consolidação das informações. Já a abertura do exercício de 2014 teve início na primeira semana de fevereiro, disponibilizando a execução do orçamento do ano vigente, a execução dos restos a pagar processados e o relatório para acompanhamento da execução dos restos a pagar. A liberação da execução dos restos a pagar não processados aconteceu na primeira quinzena de março.
"O fato dos restos a pagar de 2013 terem sido gerados pelo próprio Fiplan fez com que a abertura do exercício deste ano ocorresse de maneira tranquila e menos complexa do que na virada de 2012 para 2013, quando o processo foi feito ainda pelo Sicof. Hoje as unidades financeiras já estão familiarizadas com o sistema e executam da própria unidade, diminuindo o número de órgãos que vêm até a Sefaz para esclarecer as dúvidas", explica o diretor de Contabilidade Pública, Manuel Roque dos Santos Filho.
De acordo com o superintendente da SAF, Walter Cairo, o trabalho de toda a equipe da área financeira foi fundamental para que o encerramento do exercício acontecesse sem problemas, mesmo com a novidade do Fiplan, após mais de dez anos de uso do Sicof. “Todos os servidores da SAF e os da equipe de TI do Fiplan tiveram papel fundamental nesse processo, trabalhando inclusive aos sábados. Mas, no final, foi tudo dentro do previsto. O Fiplan funcionou bem, atendendo às nossas expectativas”, afirma.
Eduardo Pimenta, servidor da Secretaria da Administração (Saeb) que trabalha na Coordenação de Execução Contábil e Financeira da Superintendência de Previdência (Suprev), tem opinião semelhante e destaca que o roteiro de encerramento do exercício feito pela Diretoria da Contabilidade Pública (Dicop/SAF) facilitou bastante o trabalho. “Achei o processo bastante simples, principalmente em se tratando do fechamento da contabilidade. A Dicop fez um manual que nos ajudou muito e o Fiplan funcionou bem, não apresentou lentidão em momento algum”, assinala.
Além da elaboração do manual sobre o encerramento do exercício financeiro no Fiplan para as cerca de 103 unidades orçamentárias do estado, desde dezembro do ano passado a equipe da Dicop intensificou o atendimento às áreas. Uma das medidas implantadas foi o atendimento presencial feito por meio de agendamento prévio, como forma de organizar a demanda. Já o atendimento via telefone começou a passar por triagem por parte dos técnicos do call center da Secretaria.
Segundo o gerente de Controle e Orientação (Gecor) da Dicop, João Brandão Filho, no mês de janeiro a equipe trabalhou durante três sábados e, quando necessário, ficou além do horário do expediente para realizar os atendimentos e tirar dúvidas. “O Fiplan é um sistema mais complexo que o Sicof, tem mais funcionalidades, mais informações. E, diante dessas mudanças, foi tudo bem, não ocorreu nada fora do previsto”, diz.
Fiplan
Desenvolvido com base em um modelo criado originalmente pelo governo do Mato Grosso, o Fiplan foi implantado para atender à realidade atual do estado, adequando a Bahia às novas normas de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e proporcionando, ainda, ganhos em termos de transparência das contas públicas.
A ferramenta veio substituir os antigos Siplan e Sicof, ambos implantados há cerca de 14 anos, e que estavam defasados em relação às crescentes demandas das áreas pertinentes, principalmente no aspecto tecnológico. Em 18 de janeiro de 2013, o Sistema entrou em produção pela Sefaz e Secretaria do Planejamento (Seplan) para a Rede Governo e Infovia CAB e, em 4 de fevereiro, todas as secretarias estaduais passaram a utilizar o Fiplan.
Atualmente, o sistema encontra-se em pleno funcionamento, com média diária de 3,5 mil pagamentos, já sendo utilizado inclusive pelos poderes Legislativo e Judiciário. Em 2013, foram feitos 790,2 mil pagamentos pelo Fiplan.
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