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Dumitru Rusu, da Coseg, e a pintura inspirada no folclore brasileiro
O despertar para a arte surgiu muito cedo na vida do coordenador de Serviços Gerais, Dumitru Rusu. Aos sete anos de idade, já começava a pintar seus primeiros quadros na infância vivida no interior baiano, na cidade de Paulo Afonso. Por incentivo de seus professores, foi aperfeiçoando seu talento, participando de cursos de arte na escola da Chesf e na Universidade Federal de Pernambuco.
“Comecei com sete anos de idade. Estudei na escola da Chesf, em Paulo Afonso, que tinha um curso de artes com professores vindos de escolas de belas artes das universidades. Percebendo que eu tinha este talento, eles começaram a me estimular, então, fiz curso e me especializei”, relembra Dumitru.
O reconhecimento de seu trabalho veio logo aos 17 anos de idade, período em que começou a realizar exposições a convite de diversos críticos de arte. “Neste mesmo período, fui entrevistado pelo Jornal Hoje, da TV Globo, numa reportagem sobre as belezas da região de Paulo Afonso. Fui entrevistado também pelo jornal do Comércio e sempre aparecia em reportagens para a Chesf, divulgadas em todo o nordeste”.
Mesmo sendo reconhecido no meio artístico, Dumitru decidiu ter a arte apenas como hobby, embora receba muitas encomendas para pintar e tenha seus quadros distribuídos por galerias de todo o país. “Optei pela arte na minha vida como um hobby e não como profissão definitiva. Continuo pintando e expondo, quando posso, em galerias, mas para isso, é preciso ter um compromisso constante. Como eu recebo muitas encomendas particulares, não consigo atender à demanda das galerias. Tenho encomendas de seis meses atrás que ainda não pude entregar, pois trabalho e optei pela arte como um lazer", explica.
Tendo como referências artistas como Picasso, Portinari e Di Cavalcanti, Dumitru traz em suas obras traços do folclore brasileiro e da cultura nordestina, sempre com cores vibrantes e alegres. O trabalho exposto na Sefaz durante a mostra apresenta os quadros O touro, O pescador, O violeiro, e Duas irmãs, inspirados na cultura nordestina. Todos os quadros expostos na mostra já estão vendidos.
“Nos meus quadros procuro sempre misturar o chocante com o belo. O chocante é representado pelas figuras folclóricas e personagens do cotidiano, como o mendigo, o favelado, o retirante, o sertanejo, e crianças em situação de pobreza, que podem chocar alguns. O belo fica por conta do colorido, presente em todas as minhas obras", relata Dumitru.
Facebook da Sefaz, eu curto esta ideia.
Twitter: twitter.com/sefazba
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