|
Bahia tem 2º maior crescimento de ICMS, segundo Valor Econômico
Com variação de 10,5% nominais de janeiro a julho de 2014, a Bahia apresentou, nos sete primeiros meses do ano, o segundo maior crescimento da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre oito dos estados de maior economia do país. O levantamento foi publicado na edição desta segunda (8) do jornal Valor Econômico, que apresentou dados das Fazendas Estaduais de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo, além da Bahia.
Apenas Santa Catarina, com acréscimo nominal de 12,3% de janeiro a julho, teve crescimento maior no período. Em 2013, a Bahia encerrou o exercício com o segundo melhor crescimento do ICMS entre todas as unidades da federação, atrás apenas da Paraíba. Com o título “Arrecadação deve perder ritmo nos estados”, a matéria destaca as dificuldades enfrentadas pelos estados em 2014, com a arrecadação sendo afetada pelo baixo crescimento da economia, pela queda das importações e pela política de contenção de tarifas.
Entrevistado pelo Valor Econômico, o secretário da Fazenda Estadual, Manoel Vitório, explicou que, mesmo que o crescimento do segundo semestre desacelere em relação à média do período, a previsão é de que o estado cumpra o valor previsto de arrecadação, com alta nominal próxima à obtida até agora, de 10,5%.
“Mesmo com um cenário não muito favorável, conseguimos manter um bom ritmo de crescimento do ICMS, como mostra esse levantamento. Os investimentos estão sendo feitos de acordo com o ingresso de receitas, sempre com a preocupação de manter as finanças equilibradas, situação que será mantida até o final do exercício”, explica Manoel Vitório.
Situação dos outros estados
Estado com maior arrecadação do país, São Paulo deve ter crescimento perto de 7% nominais em 2014, abaixo dos 8% orçados para o ano. No Rio de Janeiro, os efeitos do arrefecimento da arrecadação de ICMS começaram a ser observados em maio e surpreenderam o estado, conforme mostra a reportagem. A desaceleração da atividade contribuiu para alta nominal de 5,86% na arrecadação do ICMS no acumulado até julho. Em termos reais, houve queda de 6,5%, pelo IPCA, na comparação que leva em conta os 12 meses encerrados em junho contra 12 meses anteriores.
Minas Gerais viu a arrecadação desacelerar para alta de 4,2% em julho - contra média de 9,1% de alta no acumulado até o mês. No Rio Grande do Sul, a alta real acumulada nos sete primeiros meses do ano limitou-se a 0,6%, e no Espírito Santo houve uma queda de 4,82% no recolhimento do imposto de janeiro a julho. Outro estado nordestino que faz parte do levantamento do Valor Econômico, Pernambuco tem estimativa de ficar cerca de 1,5 ponto percentual abaixo do crescimento esperado de 10% no ICMS. No primeiro semestre, houve alta de 9,7%.
Facebook da Sefaz, eu curto esta ideia.
Twitter: twitter.com/sefazba
|
|