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O conhecimento financeiro e acadêmico de Ricardo Gonzalez, da UCS
Nossos talentos
O auditor fiscal e diretor da Universidade Corporativa do Serviço Público (UCS) - Unidade Fazenda, Ricardo Gonzalez, une experiência nas áreas de finanças e gestão ao conhecimento acadêmico. Em 2014, Ricardo lançou seu primeiro livro: “Heurística afetiva no mercado de ações – Um estudo com investidores”, pela editora Novas Edições Acadêmicas, que é fruto de pesquisas feitas para sua dissertação de mestrado em Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). O livro faz uma análise de como decisões baseadas em emoções e afetividades influenciam o comportamento dos investidores do mercado de ações, ambiente onde se espera “atitudes mais racionais”.
“A heurística é um processo decisório pela via rápida, que muitas vezes leva as pessoas a tomarem decisões erradas, podendo ocorrer em qualquer contexto. De acordo com a heurística afetiva, as pessoas decidem pelo que elas gostam ou não gostam, mesmo que às vezes esta decisão contrarie a racionalidade econômica. Eu poderia tê-la aplicado em qualquer contexto, mas eu a apliquei no mercado de ações, que é um contexto onde se espera que as pessoas tenham uma racionalidade mais apurada, porque tem muito dinheiro envolvido. Mas o estudo comprovou que, mesmo no mercado de ações, as pessoas se deixam guiar por afeto”, explica Ricardo.
O estudo foi feito com investidores que trabalham com home broker, um tipo de operação do mercado financeiro em que o investidor compra e vende ações individualmente, pelo seu computador. Ricardo atuou com operações de home broker no mercado de ações durante 11 anos. “Eu operava no mercado desde 1999 até 2010, mais de dez anos, e percebi que os fundamentos econômicos não se confirmavam. Somente a técnica não funcionava, tinha outro aspecto que influenciava a tomada de decisões. A heurística afetiva ajuda a gente a entender, por exemplo, por que os mercados não são eficientes . Você acha que a ação vai subir e ela cai, porque tem um monte de investidor se deixando guiar pelas heurísticas que existem”, afirma. O livro está sendo distribuído pela Amazon e pela Morebooks.
O talento para atuar com finanças é herança familiar, que Ricardo recebeu do pai, gerente do Banco do Brasil na cidade de Santo Amaro, de onde o auditor fiscal é natural. “A criação influencia muito no comportamento futuro das pessoas. Meu pai era gerente do Banco do Brasil em Santo Amaro e minha família sempre foi muito controlada financeiramente, então desde pequeno tenho este exemplo na minha família”.
Formado em Ciências Contábeis, mestre em administração pela UFBA, e tendo realizado diversas especializações na área de finanças, gestão e finanças públicas, Ricardo aprimorou sua experiência financeira durante sua trajetória na Sefaz. “Fiz o curso de ciências contábeis, tendo um viés na parte de controle de receitas, comecei a atuar como investidor individual com recursos financeiros próprios, e quando atuava no Departamento do Tesouro e no Fundo de Previdência do Estado, pude desenvolver essa habilidade para a área financeira de forma mais profissional”, relembra.
Além do livro, Ricardo possui artigos na área de gestão e finanças, publicados em anais de congressos, que podem ser acessados por meio do seu blog - (http://ragestaoefinancas.blogspot.com.br/) e, recentemente, teve um artigo aprovado para publicação em uma revista científica internacional, a International Journal of Applied Behavioral Economics (IJABE). Para o auditor, que atualmente está cursando doutorado em administração, adquirir conhecimento é um processo contínuo que deve ser percorrido durante toda a vida.
“O conhecimento é um patrimônio que a gente tem que estar sempre renovando. Se você fizer uma graduação, uma especialização e depois parar, depois de alguns anos seu conhecimento está defasado. Estudo é para a vida toda. Eu tenho 50 anos de idade e desde que eu me entendo por gente, estudo e consigo conciliar família, trabalho e lazer”, diz.
Trajetória profissional e acadêmica
Ricardo Alonso Gonzalez ingressou na Sefaz em 1987, como agente de tributos. Em 1994 passou no concurso para auditor fiscal e começou a fazer especialização na área de finanças. Atuou como gerente de patrimônio, gerente de investimentos, diretor do Funprev, e trabalhou no Departamento do Tesouro, na seção de movimentação de recursos financeiros. Passou a atuar na área de modernização, e atualmente é diretor da UCS, levando sua experiência acadêmica para a Universidade Corporativa. Além disso, é professor de finanças na faculdade Estácio.
O auditor é graduado em Ciências Contábeis, possui MBA em finanças de capitais, fez o curso Minerva na Universidade George Washington, e tem especialização em gestão pública e em finanças públicas. Em 2009 iniciou seu mestrado acadêmico em Administração e em 2013 iniciou um doutorado também em administração na UFBA.
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