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Fazer o bem faz bem!
A palavra solidariedade, no dicionário, possui alguns significados: “qualidade de solidário”, “sentimento que leva a prestar auxílio a alguém” ou ainda “responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, institucional ou de uma comunidade”. E, quando se aproxima o final do ano, é comum que essa palavra esteja mais presente no dia a dia das pessoas, que buscam formas de ajudar os mais carentes.
São muitas as campanhas realizadas por instituições para arrecadar brinquedos, roupas, alimentos e outros itens que fazem falta durante todo o ano. A agente de tributos, psicóloga e coordenadora Regional do Núcleo de Desenvolvimento do Ser Humano (NDSH) na DAT-Norte, Rejane Reis, acredita que o Natal desperta nas pessoas a vontade de ajudar e de ser solidário, mais que em qualquer época do ano, por se tratar de uma festa que proporciona uma maior agregação das famílias. “A sensibilidade e a emoção estão mais presentes e muitas pessoas externam estes sentimentos aflorados em forma de ações em prol do outro”, explica.
De acordo com Rejane, que realiza durante o ano trabalho de psicóloga voluntária na Associação Feirense de Pessoas com Doença Falciforme (Afadfal), com sede em Feira de Santana, sentir que o trabalho feito por ela ajuda a quem precisa “resulta em uma satisfação intensa, indescritível, principalmente quando promove mudanças visíveis, mesmo que pequena, na realidade dessas pessoas”. Para a psicóloga do NDSH, o que leva alguém a sair de casa e ajudar o próximo é, principalmente, a alegria que “invade quando se tem a certeza de poder proporcionar um pouco de alegria e esperança a quem, na maioria das vezes, deixou de sonhar com um mundo melhor”.
Em artigo de sua autoria, o consultor de empresas, conferencista, mestre em Administração de Empresas e criador do site www.filantropia.org, Stephen Kanitz, afirma que uma sociedade somente será cidadã se seus participantes forem atuantes na área social de forma mais proativa do que simplesmente como contribuintes. “Pagar os impostos e deixar todos os problemas sociais para o governo é um modo cômodo de não-envolvimento. Quando o indivíduo faz uma doação, ele descobre que a filantropia é um prazer e não somente uma obrigação. Se você nunca sentiu esse raro prazer, comece a descobrir as inúmeras formas de fazê-lo. Você pode ajudar as maiores entidades por área de atuação, ou as melhores entidades e fazê-las crescer”, diz.
Ações solidárias
Um bom exemplo de campanha bem-sucedida realizada no final do ano é a “Papai Noel dos Correios”, organizada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e que, em 2014, completa 25 anos de existência. A ação tem por objetivo responder às crianças que escrevem ao Papai Noel por meio do envio da carta-resposta e atender, dentro do possível, aos pedidos de presentes de Natal.
A campanha contempla, além das cartas das crianças da sociedade que escrevem diretamente ao Papai Noel, as cartas de estudantes das escolas da rede pública (até o 5º ano do ensino fundamental) e de instituições parceiras dos Correios, como creches, abrigos, orfanatos e núcleos sócioeducativos. É priorizado o atendimento de cartas que indiquem condição socioeconômica familiar condizente com a campanha. As cartas podem ser retiradas, na Bahia, em Salvador e mais sete cidades. Outras informações estão disponíveis em http://blog.correios.com.br/papainoeldoscorreios/.
Na Sefaz, há cerca de nove anos, a equipe da Superintendência de Administração Financeira (SAF) realiza uma campanha de doação de brinquedos para as crianças da Escola Maria Mãe de Graça e Misericórdia, localizada no bairro de Fazenda Coutos. Sempre no final do ano, uma árvore de Natal é colocada no 1º andar do prédio-sede cheia de cartões com os nomes e as idades das crianças, para que os servidores possam retirar e comprar um presente, seja ele roupa ou brinquedo. E a ação já conta, inclusive, com a participação dos fazendários de outras unidades.
A ideia de realizar a campanha partiu da servidora Laudelina Ribeiro (SAF/Dicop/Gerac), incentivada pelas colegas da Diretoria de Contabilidade Pública (Dicop). Há 20 anos, Laudelina realiza trabalho voluntário na escola, uma vez por mês, de doação de cestas básicas e evangelização de pais e alunos. “São crianças que enfrentam uma realidade muito dura, de violência e tráfico de drogas. É um trabalho muito gratificante e hoje conto inclusive com a ajuda de outras servidoras da SAF, como Mônica, Marilda e Cátia, que ajudam na escola e também com a organização da campanha da árvore. Só esse ano foram contempladas 125 crianças”, diz. Quem tiver interesse em conhecer melhor o trabalho, pode procurar a fazendária Laudelina, na Gerência de Análises e Operações Contábeis da Dicop.
“Nunca é tarde para começar um trabalho voluntário. A taxa de alegria sentida por uma pessoa que ajuda outra é algo que só os envolvidos podem medir, mas pesquisas apontam que o trabalho voluntário é uma terapia, que além de levantar o ânimo e combater a depressão, ajuda transformar para melhor a realidade de muitas pessoas”, detalha Rejane Reis.
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