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O estilo musical diversificado de Filipe Nobre, da Ascom
Em sua trajetória musical, Filipe Nobre, da Assessoria de Comunicação (Ascom), já percorreu diferentes estilos. Variadas vertentes formam sua identidade, desde o Heavy Metal da banda Draconi, que formou com os amigos da escola, até o pop-rock e o axé music, que apresenta em festas em Salvador. "Tenho muitas influências musicais. Minha raiz é o rock, mas também tive uma fase do reggae e me sinto muito à vontade tocando axé. Fica até difícil definir um estilo. Só não toco sertanejo, forró e pagode porque não me identifico, e soaria forçado. Canto o que posso interpretar bem, com personalidade", afirma.
Seus primeiros passos na música foram dados na adolescência, quando foi incentivado pelo pai a fazer aulas de violão. No entanto, seu interesse musical foi despertado com mais intensidade alguns anos mais tarde, quando foi convidado pelos amigos da escola a ser guitarrista de uma banda chamada Zero (pronúncia em inglês), nome inspirado em uma música dos Smashing Pumpkins.
"Meu primeiro contato com a música foi quando eu tinha 14 anos, e meu pai me incentivou a fazer aulas de violão e outras atividades relacionadas a cultura, como teatro e desenho. A minha primeira banda foi formada com amigos do Colégio Vieira. Participamos de alguns festivais de música e fizemos shows em vários bares de Salvador. Na época, chegamos até a gravar um disco demo", relembra. Fase heavy metal
A segunda banda de Filipe foi formada em 2001, com amigos do colégio ISBA, onde estudava. A banda de heavy metal Draconi tinha influências de grupos como Iron Maiden, Black Sabbath, Judas Priest, Led Zeppelin, Deep Purple, Helloween e Angra. A banda fez sucesso no cenário musical baiano, chegando a participar do palco alternativo do Festival de Verão, do Palco do Rock (Carnaval), além de fazer uma turnê em algumas cidades da Bahia.
“Cheguei a ganhar o prêmio de melhor instrumentista em um festival que reunia vários colégios de Salvador. A banda fez sucesso na cidade e gravou o disco “Into the valley of Death”, que teve ótima repercussão. Acabei me interessando muito pelo rock pesado nessa fase da vida". Além da Draconi, Filipe tocou em outra banda neste mesmo período, a Menopausa, de punk-rock, desta vez como baterista.
Tubaína Rock e carreira solo
Almejando alcançar outros espaços no cenário musical de Salvador, Filipe e os amigos decidiram partir para um projeto musical que abrangesse outros segmentos. No ano de 2007, formaram a banda Tubaína Rock, apresentando um estilo musical voltado para o pop-rock e o reggae.
“Estávamos precisando de mais espaço, e o heavy metal é um estilo difícil de encaixar em algumas situações. Surgiu a oportunidade da gente tocar em uma festa de Réveillon, e montamos um projeto paralelo de pop-rock com os mesmos integrantes da banda Draconi. O único integrante que não permaneceu foi o vocalista e, por isso, fiquei quebrando galho como vocal, posto que ocupo até hoje”.
Ao longo dos anos, a banda passou por diferentes formações e, em 2014, Filipe optou por seguir carreira solo. Neste mês, ele vai se apresentar no Réveillon da Baía 2015 (www.reveillondabaia.com), que acontece em Salvador, na Barra. "No Réveillon, será um show com um repertório pop-rock, reggae e um pouquinho de axé music", conta.
Para Filipe, o reconhecimento do público e o prazer em tocar compensam qualquer dificuldade encontrada no cenário musical. "A música é tudo. É uma forma de expressão. As pessoas reconhecem o seu trabalho, dançam quando você está tocando, é uma emoção muito forte estar no palco, difícil de explicar. Já tive várias oportunidades para deixar a música, e também já pensei em viver apenas dela. Acabei fazendo jornalismo e fui conciliando a área da comunicação com a música, e até hoje permaneço tocando. Viver de música é algo que dá muito trabalho, precisa ter muita dedicação. Acho que quem vive de música é porque ama. Mas, apesar das dificuldades, vale a pena", conclui.
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