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Manuel Roque:
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Em bate-papo com a Ascom/Sefaz para a seção Nossos Talentos, o fazendário Manuel Roque dos Santos Filho, da Dicop, conta como a música faz parte de sua vida.
O violão é companheiro inseparável do auditor fiscal Manuel Roque dos Santos Filho, diretor de Contabilidade Pública. A afeição pelo instrumento musical teve início na adolescência vivida no bairro da Liberdade, em Salvador, quando começou a tocar os primeiros acordes. Desde então, a arte tornou-se parte da vida do fazendário, que mesmo seguindo o caminho das ciências contábeis, nunca deixou de lado sua veia musical. Com influências na MPB, bossa nova e blues, Manuel Roque apresenta-se em eventos da Sefaz e não dispensa fazer um bom som na companhia dos colegas fazendários. Leia a seguir a entrevista completa.
Ascom/Sefaz - Como a música surgiu em sua vida? A partir de que momento você passou a se interessar em tocar um instrumento musical?
Manuel Roque - Na adolescência, com aproximadamente 13 anos, morava com meus quatro irmãos e com meus pais no bairro da Liberdade, em Salvador. Um de nossos amigos, que tocava muito bem violão, passou a ensinar a todos os outros amigos da mesma faixa etária. O resultado é que a maioria dos meus amigos de infância e meus irmãos passamos a tocar, uns mais e outros menos, o tão apreciado instrumento. Meus quatro irmãos também aprenderam. Em nossas noites de sábado, varávamos a madrugada tocando em plena rua, com a anuência dos nossos pais, que preferiam que ficássemos ali por perto. Meu pai também já tocava um pouco de violão e nos incentivava. Quando já estávamos na fase de freqüentar os bares do bairro e adjacências, sem dinheiro para comprar a bebida e os petiscos, a turma se utilizava do seguinte expediente: com autorização do dono, entrávamos no bar e pedíamos um cerveja, ou refrigerante, e começávamos a tocar as musicas que agradassem ao público presente, como seresta, MPB, pop-rock, samba, etc. Quando todos já estavam envolvidos e gostando, parávamos no meio de uma musica e todos gritavam: “tocador quer beber” ou “tocador quer comer” e pronto. Não nos faltava comida nem bebida. Era uma farra. Com o tempo, no auge do surgimento do movimento da Axé Music, meus três irmãos, alguns amigos da rua e eu criamos uma banda de axé chamada Banda Improviso. O fato é que tudo era improvisado no início. A bateria era feita com baldes, panelas e tampas de panelas, o baixo era um violão velho, e até o teclado, instrumento que depois eu aprendi a tocar, era uma calculadora Cassio que emitia sons de teclado. Aos poucos fomos comprando os instrumentos e chegamos a nos apresentar em festas nas ruas do bairro e em alguns clubes de Salvador, a exemplo do Clube da Codeba e na Casa D’Itália.
Ascom/Sefaz - Até quando durou a Banda Improviso?
Manuel Roque - Até minha ida para a Escola Técnica Federal da Bahia, onde o violão era o parceiro dos alunos em grandes saraus às sextas-feiras, após o encerramento da semana de aulas. A partir daí, a banda foi deixada de lado e o teclado também. Passei a tocar violão em casa, em festas familiares e de amigos. Fui convidado algumas vezes para apresentações aqui na Sefaz, vivendo momentos muito interessantes e divertidos.
Ascom/Sefaz - De quais eventos musicais participou?
Manuel Roque - Participei de algumas edições da Mostra de Talentos da Sefaz, juntamente com alguns colegas da Sefaz me apresentei em evento na Asfeb Social e, com a Banda Improviso, toquei em algumas festas de rua e clubes.
Ascom/Sefaz - Quais instrumentos musicais já tocou e qual é o seu predileto?
Manuel Roque - Meu instrumento musical preferido é o violão, mas também toco teclado, triângulo e um instrumento de percussão leve, o Cajon.
Ascom/Sefaz - Qual a importância da música para a sua vida?
Manuel Roque -A música, de um modo geral, tem um significado muito forte para mim. Sempre gostei de ouvir e de tocar MPB e bossa nova. Fui muito influenciado pelas mensagens contidas nas canções de Chico, Caetano, Gil, além de Vinícius, Tom Jobim, Baden Power, Toquinho e toda a geração bossa nova. Em casa, sempre estou ouvindo os canais de áudio da TV por assinatura, principalmente MPB, jazz contemporâneo e blues. Sem a música, de qualidade, é claro, a vida seria sem graça. Não sou preconceituoso no tocante ao estilo musical, ouço um pouco de tudo, apesar de ter minhas preferências pelo que citei acima. Em todo estilo musical tem o que presta e o que é lixo mercadológico.
Ascom/Sefaz - Conte-nos um pouco sobre sua trajetória profissional.
Manuel Roque - Me formei em Instrumentação Industrial na Escola Técnica Federal da Bahia e trabalhei por 12 anos e meio do Pólo Petroquímico de Camaçari. Me formei em Ciências Contábeis em 1996, e fui aprovado em 2002 para o cargo de Técnico da Receita Federal, onde passei 2 anos e meio. Fui aprovado, então, no último concurso para Auditor Fiscal da Sefaz, onde completei em fevereiro deste ano 10 anos. Após o meu ingresso na Sefaz, fiz uma especialização em análise econômico-financeira com enfoque na administração pública (2006) e, em 2010, obtive o título de mestre em contabilidade pela UFBa. Na Sefaz, sempre trabalhei na Diretoria de Contabilidade (Dicop) e já ocupei os cargos de gerente da Gerência de Controle e Orientação (Gecor) e da Gerência de Análises e Operações Contábeis (Gerac). Hoje ocupo o cargo de diretor de Contabilidade Pública. Um boa parte da minha trajetória na Fazenda foi na composição da equipe de contabilidade do Sistema de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado, o Fiplan, e considero a participação no projeto, pela sua importância e seu porte, um marco em minha vida profissional e pessoal. Falando em música, muitos momentos musicais foram vividos no Fiplan.
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