29 de agosto: dia de controle do tabagismo
Para conscientizar a população sobre os riscos decorrentes do tabagismo, 29 de agosto foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Fumo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo considerado um problema de saúde pública.
Segundo os dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de seis milhões de pessoas morrem por ano devido ao uso do cigarro. Se o ritmo continuar, o número deve subir para oito milhões até 2030. Para reforçar o combate, foi regulamentada em 2014 a lei antifumo, que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados – mesmo que o ambiente esteja fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo.
Malefícios do fumo
Existem cerca de 4.720 substâncias tóxicas na fumaça do cigarro. Algumas delas, como o polônio 210 e o cádmio, são cancerígenas. Já na fumaça do cigarro, existem de 2% a 6% de monóxido de carbono, um gás tóxico que dificulta o transporte e utilização do oxigênio pelo organismo.
O cigarro é uma droga psicoativa, ou seja, produz sensação de prazer, o que pode induzir o abuso de seu uso e a dependência. Metade dos seis tipos de câncer que mais matam no Brasil tem o cigarro como fator de risco. O fumo é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão, causador de 12 mil mortes por ano no país.
Prevenção
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde que coordena o Programa Nacional de Controle do Tabagismo. O Programa visa à prevenção e à cessação do tabagismo na população por meio de ações que estimulem a adoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis e que contribuam para a redução da incidência e da mortalidade por câncer e doenças relacionadas ao tabaco no país.
Dentre as atividades do Programa, estão ações educativas que tem como objetivo manter um fluxo de informações contínuas sobre tabagismo.
Mais informações através do site: http://www.inca.gov.br/wcm/dncf/2015/.
Fonte: Instituto Nacional do Câncer
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