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Somente Bahia e Paraná irão aumentar investimentos em 2016, diz O Globo
Entre as dez maiores economias do país, somente os estados da Bahia e do Paraná irão elevar seu volume de investimentos em 2016, de acordo com a reportagem de capa da edição desta segunda-feira (25) do jornal O Globo. O levantamento foi feito com base nas leis orçamentárias sancionadas pelos governadores e mostram que outros oito estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina, Goiás e Ceará) reduziram a verba para novos empreendimentos, em comparação ao que havia sido previsto para esse tipo de projeto em 2015.
A soma dos investimentos dos estados recuou de R$ 57,1 bilhões em 2015 para R$ 48,6 bilhões em 2016, ainda de acordo com o jornal. Segundo a matéria, a Bahia está na contramão e projeta investimentos maiores, passando de R$ 4,22 bilhões (2015) para R$ 4,31 bilhões (2016), acréscimo de 2,13%. Os dados das dez maiores economias do país levantados pelo jornal foram sintetizados num gráfico (veja abaixo). Os investimentos abrangem despesas com obras públicas e aquisição de equipamentos ou instalações permanentes.
Desde o ano passado, mesmo com a crise econômica, a Bahia vem conseguindo manter o patamar dos investimentos. Dados apurados até o segundo quadrimestre de 2015 mostram valores de R$ 1,35 bilhão, mesmo nível de 2014. Isso foi possível graças a um processo de ajuste das contas iniciado em 2013, ainda na gestão do governador Jaques Wagner, e aprofundado com a reforma administrativa realizada em dezembro de 2014, na transição para o governo Rui Costa, que tem permitido ao estado assegurar o equilíbrio das contas públicas.
“Esse equilíbrio vem sendo mantido graças a medidas de austeridade e a um novo modelo de gestão instituído pelo governador, que implantou, já no início do governo, uma equipe voltada exclusivamente para o monitoramento da qualidade do gasto público em todo o Estado”, explica o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório. O secretário ressalta também o esforço feito para melhorar a arrecadação, através da modernização tecnológica do Fisco e de uma ampliação das ações de combate à sonegação.
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