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Bate papo: André Cordeiro (APG) fala sobre andamento do Profisco
Nesta edição da série “Bate papo”, a Ascom conversa com o assessor de Planejamento e Gestão (APG) da Sefaz, André Cordeiro, que explica detalhes sobre o Programa de Modernização e Fortalecimento da Gestão Fiscal do Estado (Profisco), que conta com um recurso de US$ 50,3 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Por meio do programa, a Sefaz está investindo em equipamentos e ações que visam ao avanço na arrecadação e à maior eficácia no controle do gasto público, além de ajudar na melhoria dos serviços oferecidos aos cidadãos e do próprio ambiente de trabalho do servidor.
Confira a entrevista:
Ascom – O que o investimento do Profisco representa para a Sefaz?
André – A linha de crédito Profisco, contratada com o BID, aumenta substancialmente a capacidade de investimento da Sefaz para a promoção da modernização fazendária. Os avanços serão em diversas áreas, como gestão, processos, tecnologias e pessoas, todos alinhados à agenda estratégica da Sefaz. O Profisco será a grande fonte de financiamento dos programas de modernização para os próximos quatro anos.
Ascom – Quais serão os principais investimentos do Profisco?
André – As intervenções são amplas, atendendo praticamente todas as áreas da gestão fazendária. Como exemplo temos: a instalação da sala cofre para o data center da TI e desenvolvimento de um plano de contingência que proporcionarão uma melhoria substancial nos níveis de segurança da informação e gestão da continuidade do negócio; aquisição de infraestrutura de armazenamento e processamento de dados; aquisição de solução Database Machine - plataforma composta de hardware, software e serviços-, que será intensivamente utilizada no projeto da Malha Fiscal Censitária, melhorando a performance do processamento e viabilizando o cruzamento massivo de dados, o que facilitará os trabalhos do planejamento, execução e avaliação de resultados da fiscalização tributária; contratação de fábricas de software e de testes para o desenvolvimento e implantação de novos sistemas de informações que suportarão novos processos de trabalho. Podemos também acrescentar o desenvolvimento de novos módulos do Fiplan, realização de novos programas de capacitação e a requalificação das estruturas físicas da Sefaz, incluindo postos fiscais, inspetorias, DATs e o prédio sede.
Ascom – Como está o andamento do programa?
André – No ponto de vista financeiro, o Profisco já tem desembolsos da ordem de 20% do valor global do empréstimo. Para o final de 2016 temos como meta alcançar o volume acumulado de 45%. Temos também várias aquisições e seleções relevantes em andamento e que serão estruturantes para todo o programa, como, por exemplo, a transformação organizacional, que vai nos permitir o fortalecimento do escritório de projetos e processos, o apoio à gestão e governança de TI, o desenvolvimento de um PETI - Planejamento Estratégico de TI, avaliação do nível de maturidade e plano de melhoria de processos de acordo com os modelos internacionais do CoBit e ITIL.
Ascom – Qual foi o objetivo da última visita dos representantes do BID à Sefaz?
André – Foi uma missão de acompanhamento do programa, para avaliar a evolução dos trabalhos. Na ocasião, trabalhamos da adequação do Profisco aos projetos planejados na atualização da agenda estratégica. Dessa forma, tanto o plano de ações e investimentos como o de aquisições foram atualizados.
Ascom – Com o aumento do dólar, houve alteração no valor do investimento?
André – Sim, considerando o valor contratual de USD 50,3 milhões e a desvalorização do real frente ao dólar, que se acelerou nos últimos meses, os valores a investir na moeda nacional aumentam.
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