No segundo domingo do mês de maio, o Brasil e alguns países do mundo comemoram o Dia das Mães, data estabelecida para homenagear aquelas mulheres que dedicam a sua vida para cuidar dos filhos. E, como forma de homenagear as mães fazendárias, a Secretaria da Fazenda apresenta nesta página especial, um pouco da história de cinco servidoras que, além de cuidarem de seus filhos e trabalharem na Sefaz, ainda conseguem tempo para desenvolver trabalhos voluntários e de responsabilidade social, como forma de ajudar a construir um mundo melhor.

PARABÉNS A TODAS AS MÃES DA SEFAZ!

  • Eliete Teles de Jesus Souza (Ditri/Gecot)

    Mãe de André, Aline, Anderson e Cíntia.

    Centro de Estudos da Família e do Casal (Cefac)

    "Atuo uma vez por semana na área de terapia sistêmica da entidade."


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  • Eleciene Maria Araújo da Silva (Darc/Geief)

    Mãe de Ana Elisa Araújo da Silva

    Instituição Cristã de Amparo ao Jovem (ICAJ)

    "Realizo trabalho voluntário de apoio emocional às crianças. Vou pela tarde durante a semana e em alguns eventos aos fins de semana."


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  • Renata Psarska (Infip)

    Mãe de Fernando e de Alex

    Asilo São Lázaro

    "Sou voluntária. Sempre que posso, faço a captação de notas fiscais para o Programa Sua Nota é um Show de Solidariedade, busco donativos, realizo visitas, participo de campanhas, bazar, etc."


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  • Elisa Almeida de Oliveira (Infaz Ilhéus)

    Mãe de Milenna e Yasminne

    Núcleo da Mulher, Livetech da Bahia e Núcleo Gespública Bahia

    "A vontade de fazer algo produtivo pela cidade onde vivo e pelo meio ambiente me fez procurar por instituições sociais, perguntando a amigos e conhecidos ou em eventos voltados ao terceiro setor, e assim fui obtendo informações e entrando em contato com essas organizações. Quanto à Gespública, fui incentivada pela própria Sefaz."

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  • Zelma Borges de Souza (NDSH/Dat Sul)

    Mãe de Raoni e Endi

    Sociedade de Estudos Espíritas de Vitória da Conquista

    "Desenvolvo atividades que buscam a promoção do ser humano em uma Instituição espiritualista. O trabalho é desenvolvido a partir de reflexões e discussões, com base na psicologia, buscando ampliação de consciência, respeito ao ser humano e à natureza."


    Conheça mais esta mãe
  • Eliete Teles de Jesus Souza (Ditri/Gecot)

    Entidade: Centro de Estudos da Família e do Casal (Cefac)

    Mãe de André, Aline, Anderson e Cíntia

     

     

     

     

     

     

    1. Que tipo de trabalho você realiza no Cefac?
    Atuo uma vez por semana na área de terapia sistêmica da entidade.

    2-Como conheceu a instituição?
    Quando fiz o curso de Terapia Transpessoal tive um módulo de Terapia Sistêmica, ministrado por uma das diretoras do CEFAC, então fiquei interessada em fazer a formação. É um curso de pós-graduação, com duração de 03 anos. A instituição dispõe de uma clínica social, com supervisão, na qual os formandos e ex-alunos podem atuar.

    3-Como você vê a importância desse trabalho para a sociedade?
    Considero esse trabalho muito importante para a sociedade pois permite que as pessoas carentes tenham acesso a serviços que, na maioria das vezes, estão disponíveis apenas para pessoas com poder econômico significativo. O preconceito da falta de subjetividade nas camadas simples foi rompido, os terapeutas desenvolvem linguagem compreensível, buscando maior aproximação e com isso, instrumentaliza-se o paciente para trabalhar suas dificuldades.

    4-Para a sua vida, qual a importância de desenvolver um trabalho ligado à questão da responsabilidade social? Ele lhe traz algum benefício?
    A família é a célula da sociedade, quando se reestrutura uma família, a contribuição para a organização social é muito grande, é sistêmico, reflete-se em todas as áreas. Para mim, é como devolver ao universo tudo que tenho recebido. As pessoas têm o direito de descobrir suas possibilidades, elas não precisam ficar presas às amarras que por ventura um dia se prenderam. Fico realizada ao perceber a mudança que se opera na vida das pessoas após algumas sessões. É muito gratificante.

    5- Como consegue conciliar o trabalho, os afazeres da vida pessoal e o papel de mãe com o seu envolvimento no projeto?
    Sempre fui muito ativa, conciliando minhas atividades profissionais na SEFAZ, com as atividades familiares, basta dizer que meus filhos sempre fizeram as atividades escolares comigo. Hoje, todos estão casados e com filhos (tenho 05 netos). Tudo é uma questão de planejamento.

    6-Tem algum fato interessante pra contar, alguma experiência que tenha lhe marcado durante essa outra atividade?
    A gente sempre fica em dúvida com relação ao mais interessante, pois o ser humano é rico e suas histórias são ricas. Me recordo de uma pessoa com muitas dificuldades, inclusive com síndrome de pânico, tinha medo de ficar em casa sozinha até durante o dia. Após algumas sessões passou até a dormir com luz apagada. É gratificante ou não é?

    7- Para finalizar, você pode deixar uma mensagem de incentivo para os servidores fazendários que querem se envolver num projeto como o que você participa?
    Há várias maneiras de dar um pouco de si para o bem do próximo. Escolha a sua maneira.

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    Eleciene Maria Araújo da Silva (Darc/Geief)

    Entidade: Instituição Cristã de Amparo ao Jovem (ICAJ)

    Mãe de Ana Elisa Araújo da Silva

     

     

     

     

     

     

    1-Que tipo de trabalho você realiza no ICAJ?
    Realizo trabalho voluntário de apoio emocional às crianças. Vou pela tarde durante a semana e em alguns eventos aos fins de semana.

    2-Como conheceu a instituição?
    Sempre tive vontade de ajudar de alguma maneira o próximo, aí conheci a ICAJ através do colégio de minha filha.

    3-Como você vê a importância desse trabalho para a sociedade?
    Levar amor aos mais necessitados, diminuindo assim o índice de marginalidade.

    4-E para a sua vida, qual a importância de desenvolver um trabalho ligado à questão da responsabilidade social? Ele lhe traz algum benefício?
    Para mim o carinho que dou aos jovens que estão lá é super gratificante. A maior beneficiada sou eu ao receber o abraço e o beijo afetuoso daquelas criaturas tão carentes. Até a cobrança por não ter ido lá por dois ou três dias é muito legal.

    5-Como consegue conciliar o trabalho, os afazeres da vida pessoal e o papel de mãe com o seu envolvimento no projeto?
    No domingo faço um plano de como será provavelmente minha semana, aí divido meu tempo entre Sefaz, mãe de uma filha universitária de 18 anos, filha de mãe cadeirante e mãe de coração dos meninos da ICAJ. Então distribuo um tempinho para cada um e termina dando tudo certo, até malhar à noite dá tempo. Porém, tudo isso só é possível porque acima de tudo tenho força de vontade, principalmente de servir ao próximo.

    6-Tem algum fato interessante pra contar, alguma experiência que tenha lhe marcado durante essa outra atividade?
    Sim. Quando minha mãe se acidentou e ficou cadeirante eu fiquei sem chão. Então, todos da ICAJ, desde o presidente até as crianças, me telefonavam e mandavam mensagens de carinho e força nesta prova de fé pela qual eu estava passando.

    7- Para finalizar, você pode deixar uma mensagem de incentivo para os servidores fazendários que querem se envolver num projeto como o que você participa?
    Diz o dito popular que devemos fazer o bem sem olhar a quem. Então, com força de vontade, sempre podemos arranjar um tempinho para levar uma palavra de carinho e amor, seja para jovens ou idosos. Tentem uma vez por semana ou por mês visitar uma instituição. Vocês não fazem ideia do bem que estarão fazendo não só a eles, mas a vocês mesmos.

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    Renata Psarska (Infip)

    Asilo São Lázaro

    Mãe de Fernando e de Alex

     

     

     

     

     

     

     

     

    1- Que tipo de trabalho você realiza no Asilo São Lázaro?
    Sou voluntária. Sempre que posso, faço a captação de notas fiscais para o Programa Sua Nota é um Show de Solidariedade, busco donativos, realizo visitas, participo de campanhas, bazar, etc.

    2-Como conheceu a instituição?
    No ano de 2004, uma amiga, Jucirene Argolo, encontrou um idoso muito doente na rua e resolveu socorrê-lo, levando-o ao Asilo São Lázaro. A partir daí ela pediu que eu também ajudasse a instituição, eu aceitei e não parei mais.

    3-Como você vê a importância desse trabalho para a sociedade?
    Considero de extrema importância que cada um de nós desenvolva um trabalho voluntário na sociedade. Infelizmente, nem todos têm esta preocupação, deixando sempre para o Governo a responsabilidade do trabalho social. Acredito que aos governantes cabe sim uma parte do trabalho, mas a nós cabe a outra. Se todos pudessem ajudar um pouquinho, muitos homens, mulheres e crianças não passariam por tantas dificuldades.

    4- Para a sua vida, qual o significado de desenvolver um trabalho ligado à questão da responsabilidade social? Ele lhe traz algum benefício?
    Eu não vejo a razão de um trabalho social ter que trazer benefício pessoal para quem o realiza. Acho que essa é uma obrigação para com as pessoas mais necessitadas.

    5-Como consegue conciliar o trabalho, os afazeres da vida pessoal e o papel de mãe com o seu envolvimento no projeto?
    Às vezes é difícil, faço tudo na medida do possível, mas tenho apoio da minha família, até meu filho já levou doações para o Asilo. Meus filhos já são donos de suas próprias vidas e hoje cabe a mim, apenas o papel de ser mãe conselheira, o que me permite um pouco mais de tempo para me dedicar ao trabalho voluntário.

    6-Tem algum fato interessante pra contar, alguma experiência que tenha lhe marcado durante essa outra atividade?
    Certa vez conseguimos das Voluntárias Sociais uma doação de tecidos para fazer lençóis, mas tínhamos que ir buscar em um galpão no bairro da Sete Portas. Aí não teve jeito, subimos, Jucirene e eu, no caminhão e fomos juntas buscar e levar estes rolos de tecidos. Foi divertido!

    7-Para finalizar, você pode deixar uma mensagem de incentivo para os servidores fazendários que querem se envolver num projeto como o que você participa?
    A nossa tarefa é descobrir o tipo trabalho voluntário que gostaríamos de fazer e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele. Quem quiser entender um pouco mais sobre o trabalho voluntário é só assistir a esse pequeno vídeo ou ver essa imagem com mensagens no meu Fotolog.

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    Elisa Almeida de Oliveira (Infaz Ilhéus)

    Núcleo da Mulher, Livetech da Bahia e Núcleo Gespública Bahia

    Mãe de Milenna e Yasminne

     

     

     

     

     

     

     

    1-Que tipo de trabalho você realiza nas entidades?
    Entrego o lixo reciclável da minha residência, pilhas e baterias coletadas em caixa padrão disponível no prédio da Inspetoria de Ilhéus à ONG "Núcleo da Mulher", sendo que o material reciclável é vendido e o lucro convertido em ajuda a mulheres e crianças da comunidade onde está localizada. Já as pilhas são enviadas a empresa de reciclagem fora do estado, minimizando a poluição do solo e rios da região. Participo também do projeto "Praias Limpas", em parceria com a empresa do pólo de informática de Ilhéus, Livetech da Bahia, que tem como objetivo recolher lixo jogado nas praias ao mesmo tempo em que conscientiza a população. Além disso, sou voluntária multiplicadora do Programa Nacional Gespública, participo divulgando e atuando como validadora sob a coordenação da Petrobras, nas auto-avaliações de organizações públicas participantes, visando um serviço público de excelência para o nosso país.

    2-Como conheceu as instituições?
    A vontade de fazer algo produtivo pela cidade onde vivo e pelo meio ambiente me fez procurar por instituições sociais, perguntando a amigos e conhecidos ou em eventos voltados ao terceiro setor, e assim fui obtendo informações e entrando em contato com essas organizações. Quanto à Gespública, fui incentivada pela própria Sefaz.

    3-Como você vê a importância desse trabalho para a sociedade?
    O trabalho voluntário não só minimiza os problemas sociais existentes, como serve de exemplo para que todos os cidadãos, servidores públicos e governantes se comprometam efetivamente com a parte que lhes cabe.

    4-E para a sua vida, qual a importância de desenvolver um trabalho ligado à questão da responsabilidade social? Ele lhe traz algum benefício?
    É gratificante para mim saber que fiz algo benéfico para a sociedade, para minha cidade ou comunidade próxima, mesmo que tão insignificante diante de tudo o que resta ainda para ser feito. Mas sei também que se mais e mais pessoas fizerem esse pouco, ele se tornará gigantesco e atingirá o status de adequado.

    5-Como consegue conciliar o trabalho, os afazeres da vida pessoal e o papel de mãe com o seu envolvimento no projeto?
    Não é fácil mesmo! O stress é grande, pois é muita coisa pra fazer e pensar ao mesmo tempo. E o pior é ouvir a maioria das pessoas dizendo "Pra que tudo isso, o mundo não vai mudar mesmo? Enquanto você perde tempo catando lixo em praia ou guardando lixo em casa estão despejando toneladas em tudo quanto é lugar (veja, não é lixo, é material reciclável). Ou o que é isso de Gespública? Serviço público no Brasil nunca vai ser bom, imagine excelente." É assim, às vezes choro achando que é tudo em vão, depois levanto, penso nos meus valores e nas minhas crenças, penso no exemplo que sou para as minhas filhas e acho forças pra seguir em frente.

    6-Tem algum fato interessante pra contar, alguma experiência que tenha lhe marcado durante essa outra atividade?
    Numa tarde de domingo, escolhemos uma praia do centro de Ilhéus para fazer a "catança de lixo". Fizemos um planejamento de cobrir 2 km de praia. E aí, sabe o que aconteceu? Conseguimos apenas 400 metros no máximo! Não tínhamos idéia de que havia tanto lixo, principalmente sob a areia.

    7- Para finalizar, você pode deixar uma mensagem de incentivo para os servidores fazendários que querem se envolver num projeto como o que você participa?
    Amigos e colegas, o trabalho não é fácil, mas nada supera a satisfação de ter feito o bem só pelo bem, sem nada exigir em troca, e num dado momento perceber-se um exemplo e instrumento de muitas coisas boas.

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    Zelma Borges de Souza (NDSH/Dat Sul)

    Sociedade de Estudos Espíritas de Vitória da Conquista

    Mãe de Raoni e Endi

     

     

     

     

     

     

    1-Que tipo de trabalho você realiza na Sociedade de Estudos Espíritas de Vitória da Conquista?
    Desenvolvo atividades que buscam a promoção do ser humano em uma Instituição espiritualista. O trabalho é desenvolvido a partir de reflexões e discussões, com base na psicologia, buscando ampliação de consciência, respeito ao ser humano e à natureza. Temos também um trabalho de apoio a famílias carentes, no qual buscamos atuar como “ponte”, apoiando as pessoas na busca de soluções saudáveis para si e para o planeta.


    2-Como conheceu a instituição?
    O que me levou a este trabalho foi a consciência de que devemos colocar em prática o “amar ao próximo”, ampliando a noção de quem é nosso “próximo”. Acredito que necessitamos doar um pouco do que somos, dos conhecimentos que adquirimos e não somente dar apoio financeiro. Conheci o trabalho e busquei contribuir, pois quando nos unimos a um grupo nos sentimos mais fortes ao encontrar apoio para desenvolver ações sociais.


    3-Como você vê a importância desse trabalho para a sociedade?
    Leva as pessoas a acreditar que podem crescer e produzir a partir do apoio mútuo.


    4-E para a sua vida, qual a importância de desenvolver um trabalho ligado à questão da responsabilidade social? Ele lhe traz algum benefício?
    Acredito que quando desenvolvemos um trabalho social, somos mais ajudados do que ajudamos. Este tipo de prática traz um pouco de conforto por estar trabalhando pelo coletivo. É importante perceber a necessidade do outro para ampliar a consciência e não ficarmos voltados apenas para valores “materiais”, como o mundo capitalista nos conduz.


    5-Como consegue conciliar o trabalho, os afazeres da vida pessoal e o papel de mãe com o seu envolvimento no projeto?
    Tento fazer com que meus filhos participem do trabalho social, mas eles participam pouco, pois estão em um momento diferente da vida e é necessário respeitar isso. Então, organizo as atividades de forma a termos tempo para conversar e acompanhar seu momento de vida. É possível ter uma troca muito rica quando agimos com o coração.


    6-Tem algum fato interessante pra contar, alguma experiência que tenha lhe marcado durante essa outra atividade?
    Percebo que todas as pessoas necessitam das mesmas coisas: afeto e atenção. Passei por experiências em que vi pessoas saírem de um lugar de acomodação e descobrir que tem muito a contribuir.


    7- Para finalizar, você pode deixar uma mensagem de incentivo para os servidores fazendários que querem se envolver num projeto como o que você participa? 
    Mesmo quando os meus filhos eram pequenos, participei de atividades como esta e percebi que isto foi importante para a formação deles, mesmo quando impedia que tivéssemos mais tempo juntos. É possível equilibrar o tempo e participar de algum tipo de voluntariado, de forma a despertar em nossos filhos os valores que são mais importantes.

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Minha mãe

Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim:
– Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão, que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito Sonha a felicidade. Velo eu.

Trecho do poema Minha Mãe, de Vinícius de Moraes

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Núcleo de Desevolvimento - SEFAZ Bahia