Mês da mulher: bate-papo na Sefaz-sede traz histórias inspiradoras
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Como parte da programação do Mês da Mulher na Sefaz, no último dia 09/03, os servidores do prédio-sede participaram do painel “Reinventando a alma Feminina”, que reuniu as artistas plásticas Rina Dalence, Tatiana Brandão e Ana Cristina Lessa, do Núcleo de Desenvolvimento do Ser Humano (SGF/NDSH), que expuseram seus quadros na Sefaz, além da fazendária Eleciene Araújo, da Diretoria de Arrecadação (SAT/Darc). A conversa foi mediada pela psicóloga Ana Carvalho, idealizadora do workshop “O Saber da Alma para Mulheres” e trouxe histórias inspiradoras de mulheres que se redescobriram profissionalmente.
Após vários anos atuando como professora de matemática, Ana Carvalho encontrou uma nova paixão na psicologia. “As mulhers não precisam parar suas vidas para buscarem o que desejam, mas devem incluir em suas rotinas atividades que as façam se sentirem realizadas”, disse.
Iniciante no mundo das artes, é a primeira vez que a arquiteta e artista plástica Tatiana Brandão expõe seus quadros. Na arte, Tatiana viu uma nova possibilidade de carreira sem abdicar de seu trabalho na arquitetura. “Não tinha pretensão de ser artista plástica, mas ao encontrar a arte descobri uma nova paixão. Aos 60 estamos recomeçando, e, por isso, devemos buscar nossas paixões e nos reiventar, descobrir novos gostos”, salientou.
Eleciene Araújo é daquelas pessoas que não se acomoda. O trabalho voluntário sempre fez o coração da servidora pulsar mais forte. A fazendária concilia sua carreira no serviço público com atividades como contação de histórias para crianças em hospitais, distribuição de alimentos para pessoas em situação de rua, entre outras.
Ao conhecer os benefícios do parto humanizado, Eleciene decidiu dedicar-se a uma nova formação: fez um curso de doula, para acompanhar partos de forma voluntária em uma maternidade pública de Salvador. Mesmo tendo enfrentado problemas de saúde, como um câncer de mama do qual já está curada, a servidora nunca se deixou abater e encontrou no voluntariado uma forma de renovar suas forças.
“Quando eu já estava completando 35 anos de Sefaz, comecei a pensar em algo para fazer em paralelo ao serviço público. Lembrei do quanto meu pai queria que eu fosse médica e eu, na época, queria outra coisa. Assisti um vídeo sobre parto humanizado, me encantei e então resolvi fazer um curso de doula. Logo na primeira aula, vi que fiz a escolha certa. Foram seis meses entre aulas teóricas e práticas e, hoje, já participei de quase 300 partos. Me sinto realizada”, afirma.
A servidora do NDSH Ana Cristina Lessa também iniciou sua vida profissional como professora de matemática, mas foi nas artes plásticas que ela se encontrou verdadeiramente. Após anos trabalhando como funcionária de um banco, participou de um concurso de talentos artísticos dentro da empresa e descobriu que levava jeito para a pintura. A partir daí, foi se capacitando, formou-se em arteterapia junguiana e realizou diversos cursos para se aprimorar. “Através da arte, consegui vencer uma depressão e encontrar um novo sentido de vida”, destacou.
Desde criancinha, a arte esteve presente no cotidiano na artista boliviana Rina Dalence, que há mais de 30 anos adotou a Bahia como seu lar. Rina sempre soube que seria artista e encontrou o apoio dos pais para seguir na carreira. Nos cursos que ministra, Rina une o trabalho artístico à terapia e orienta suas alunas a irem em busca dos seus sonhos. “A arte é uma importante aliada para mulheres que querem recuperar seus sonhos e descobrirem um novo sentido de viver”, pontuou.
Ao final do bate-papo, o servidor Antônio Rocha declamou um poema de sua autoria para homenagear as mulheres. “Ser Mulher é ser mãe/ Ser mulher é ser companheira/ Ser mulher é ser amiga/ Ser mulher é ser conselheira”, dizia o trecho da homenagem. Clique aqui e confira o poema da íntegra.
Representando o Núcleo de Desenvolvimento do Ser Humano, responsável pela organização do evento, a coordenadora Tina Pamponet destacou a necessidade de cada vez mais valorizar o trabalho realizado por mulheres. “O trabalho realizado pelas artistas é de uma potência muito grande e exala feminilidade. Todos os fazendários estão convidados a conferir”, afirmou.
A programação do Mês da Mulher inclui a mostra "Mulheres expressando o feminino”, que traz obras das artistas participantes do painel e já está em cartaz na DAT-Metro e no prédio-sede, permanecendo em exposição até 30 de março.
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