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In memoriam, colegas prestam homenagem ao servidor José Damasceno
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Muito querido pelos colegas, o auditor fiscal aposentado José Ribeiro Damasceno (1919-2020) recebeu homenagens dos companheiros de trabalho com quem desenvolveu laços de amizade que perduraram mesmo após a aposentadoria. Com sua partida, em setembro, aos 101 anos de idade, amigos da Sefaz prestaram homenagens a este servidor centenário que deixou muitas lembranças boas na memória das pessoas de seu convívio. A iniciativa partiu da servidora Rejane Reis, do Núcleo de Desenvolvimento do Ser Humano (NDSH) em Feira de Santana.
A filha do servidor, Denise Damasceno, reuniu algumas fotos e documentos do pai e nos contou um pouco sobre a sua trajetória.
Nascido na cidade de Santa Bárbara, na Bahia, José Ribeiro foi morar em Serrinha ainda na adolescência. Na cidade, conheceu aquela que viria a ser a mulher de sua vida, sua esposa Zita Silva Damasceno, com quem teve 10 filhos. Foi em Serrinha também que José Ribeiro Damasceno ingressou na Sefaz, no ano de 1954, na função que na época era chamado de guarda fiscal. Mais tarde transferiu-se para Feira de Santana, onde conquistou novos cargos e foi se desenvolvendo na carreira. Aposentou-se em 1990, mas mesmo não estando mais na ativa, sempre visitava a Sefaz para rever os colegas e participava dos encontros de aposentados promovidos pelo NDSH em Feira de Santana.
Homem de fé, José Ribeiro Damasceno foi evangelista da Primeira Igreja Batista de Serrinha e até os últimos dias frequentava a igreja de Feira de Santana de forma assídua. Também levava uma vida bastante ativa, tendo como hobbies ir às compras, jogar dominó, fazer terapia ocupacional, pilates e exercícios para exercitar a memória.
“Até o final de sua vida, meu pai esteve sempre lúcido e brincalhão. Aos 100 anos, ainda frequentava shopping, restaurantes e ia à igreja frequentemente. Ele amava o trabalho e na Sefaz alcançou gratificações, promoções de cargos e nada consta em seus registros sobre faltas e licenças médicas. A Sefaz faz parte da nossa história. Aprendemos a amá-la através dele. Convivemos com os colegas dele aqui em casa e até hoje mantemos contato com alguns deles”, afirma Denise.
Homenagens dos colegas
Responsável pelos encontros com aposentados, a servidora Rejane Reis relembra que Damasceno era sempre muito alegre e disposto, um exemplo de vida para todos. “Em tempos de tantas perdas, homenagear alguém que viveu tanto tempo é uma forma de nos estimular a continuar cuidando da nossa saúde”, afirma Rejane. A servidora aposentada Elvira Falcão, que também participava dos encontros de aposentados com José Damasceno, afirma que ele era um “excelente amigo, um colega cuidadoso em manter a amizade, simples e sincero. Nós nos dávamos muito bem”.
O diretor da DAT-Norte, Wagner Walter, recorda que foi José Damasceno quem o incentivou a prestar concurso para auditor fiscal e o ajudou com materiais de estudo. “Em 1986, quando pensei em fazer o concurso de auditor fiscal, eu não conhecia muito bem José Damasceno, mas, por informação de sua filha e de sua esposa, soube que era auditor da Sefaz. Por intermédio delas, fui a ele pedir alguma literatura de legislação para que pudesse estudar. Ele não somente me deu um Regulamento do ICMS, como também me incentivou e me deu conselhos morais, me falou do seu trabalho e de seu orgulho em ser um servidor do fisco. Aquilo foi mais que um incentivo ao meu plano de ser auditor fiscal, foi como um sinal de que havia feito a escolha certa”, afirma o auditor, que ingressou na Sefaz em 1987. Wagner Walter ressalta que Damasceno era “conhecido e reconhecido como um homem íntegro, servidor exemplar, excelente pai de família, homem ativo, que faleceu pleno de dias, de forma digna e serena”.
A servidora Maria José Pereira, da Coordenação Administrativa da Infaz Centro Norte, conta que, mesmo aposentado, Damasceno era frequentador assíduo na repartição em Feira de Santana. “O meu querido amigo aposentado era uma pessoa muito boa e prestativa. Uma pessoa de boa índole, honesto, calmo, tranquilo e um grande amigo. Me sinto honrada em tê-lo conhecido e por ter tido contato com uma pessoa tão especial como ele. Que Deus, na sua infinita bondade, dê um descanso merecido a ele”, pontua a servidora.
Companheiro de trabalho de Damasceno ao longo de 20 anos, o sargento aposentado da Polícia Militar Geraldo Rodrigues tornou-se um grande amigo da família do auditor. “Eu o acompanhava no trabalho de fiscalização em Feira de Santana e cidades vizinhas. Meu amigo era um um profissional exemplar, fazia de tudo pela família e gostava de fazer todas as coisas de maneira correta. Começamos a trabalhar juntos por na década de 70 e sempre fui muito amigo de toda a família. A amizade permanece até hoje com seus filhos”.
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