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AGE participa de debate sobre gestão de riscos na administração pública
O auditor Geral do Estado da Bahia (AGE), Luís Augusto Rocha, foi um dos debatedores convidados da 9ª edição do Webinário “A Arte do Encontro”, promovido pelo TCE/BA por intermédio da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL), e pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento da Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE/CEA), na quarta-feira (4). Na oportunidade, especialistas debateram meios de se criar uma cultura de gestão de riscos, processo elementar para os trabalhos de auditoria e para o controle da administração pública. O evento foi mediado pelo gerente de Desenvolvimento de Gestão do Controle Externo do TCE/BA, Augusto César Pinheiro de Mattos, e contou ainda com a participação de Arnaldo Ribeiro Gomes, auditor federal de controle externo do Tribunal de Contas da União. O webinário teve 189 inscritos, 120 picos simultâneos e 318 reproduções.
Primeiro a palestrar, Luís Augusto Rocha explicou que a gestão de riscos é fundamental para a construção dos controles internos adequados, devendo ser parte integrante da gestão dos processos de trabalho. Destacou ainda que se trata de um processo contínuo, que exige mudança de cultura para permear toda a organização. Luís Augusto citou as três etapas da gestão de risco, como a avaliação dos controles existentes (riscos residuais), definição do "apetite ao risco" e o plano de ação para mitigação dos riscos. O auditor geral do estado finalizou sua explanação com um breve resumo: "Não há gestão sem controle e não há controle sem avaliação de riscos".
A live foi aberta oficialmente pelo coordenador da 5ª CCE, José Luís Galvão Pinto Bonfim, que, depois de saudar os participantes, destacou a importância do tema proposto para os trabalhos de auditoria na Casa de Controle e Contas da Bahia e, por conseguinte, para a gestão pública. Em seguida, o auditor Augusto César de Mattos apresentou os debatedores. Em sua abordagem, o segundo palestrante ateve-se ao risco de auditoria, ou seja, à possibilidade de o auditor fazer uma avaliação inadequada da auditoria.
"Esse risco de auditoria é uma função que engloba risco inerente, risco de controle e risco de detecção. A avaliação do controle tem um efeito muito significativo nessa abordagem preliminar de auditoria. Se o controle não é adequado, o auditor tenderá a seguir por uma abordagem que é puramente substantiva. O auditor não pode confiar no controle para reduzir o seu risco de auditoria. Isso porque podemos ter um ambiente de controle deteriorado. O melhor é combinar testes de controle e testes substantivos e, a partir daí, a evidência por ele obtida vai suportar a opinião e a conclusão de auditoria e manter o risco de auditoria em um nível mais baixo", advertiu Arnaldo Gomes. Após as explanações, os palestrantes responderam a várias perguntas dos participantes inscritos.
*Com informações da Ascom/TCE
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