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Uma profusão de cores na pintura de Antônio Carlos Costa, do PEF
FOTOS
O fascínio pelas artes sempre acompanhou o auditor fiscal e Coordenador do Programa de Educação Fiscal- PEF-Ba, Antônio Carlos. A vocação foi percebida ainda na infância, quando costumava desenhar as cenas do cotidiano, como quando observava pessoas conversando e as retratava no papel. Na medida em que foi crescendo, a prática de desenhar foi ficando de lado, mas a vontade de conhecer as técnicas de pintura permanecia firme.
"Essa coisa do desenho foi ficando um pouco esquecida. Sempre que eu via um trabalho de arte, uma pintura, me dava vontade de fazer um curso. Falava para mim mesmo que um dia iria aprender a pintar em tela, mas terminava deixando para depois", conta. Até que aproximadamente cinco anos atrás, Antônio Carlos, conhecido na Sefaz como AC, decidiu por em prática o sonho de aperfeiçoar seu talento artístico. Após muitas ponderações, a decisão foi repentina: um dia, ao sair do trabalho, seguiu direto para fazer a matrícula no curso de pintura em tela na oficina de artes de Waldo Robatto.
Daí em diante as coisas aconteceram rapidamente. "Logo no primeiro ano, participei da exposição dos alunos, que acontece no final de cada ano e para minha surpresa, vendi o meu primeiro quadro para um casal de São Paulo. A partir daí, eu não parei mais. Fui produzindo mais quadros, presenteando a família e participando de outras exposições aqui na Sefaz e na escola de artes", conta.
Seus quadros são sempre muitos alegres e ricos em cores. Uma de suas temáticas prediletas para a pintura são os casarios, nos quais esbanja o colorido. "As cores trazem muito do meu traço de personalidade. Eu gosto muito de alegria, gosto de viver um pouco de tudo, trabalhar, estudar, dançar, cantar, ouvir música e não perder a oportunidade de tocar meu bongô (instrumento de percussão), quando participo de uma cantoria com os amigos. Então, essa multiplicidade faz parte da minha vida. Acho que a cor expressa muito isso”.
Terapia
Para Antônio Carlos, que preza pela originalidade de seu trabalho, a pintura é como uma terapia que serve para extravasar o estresse do dia a dia. "Não busco técnicas, busco expressar os meus sentimentos, através da arte. Não gosto de fazer releituras dos trabalhos de outros artistas. Gosto mesmo é de criar, fazer uso da espontaneidade. Conforme ela vai surgindo, eu coloco para fora, através dos pinceis, aquilo que estou sentindo. Acredito que o que valoriza um trabalho de arte é a singularidade, ou seja, não importa só a técnica, às vezes você pensa que o artista errou, mas é ali que está o diferencial, o que torna a sua pintura única".
Mesmo sendo apaixonado pela arte, a falta de tempo faz com que Antônio Carlos tenha a pintura somente como um hobby. Para o futuro, o auditor faz planos de realizar outros cursos na área e montar um ateliê de arte. "Eu não tenho muito tempo para me dedicar, então estou esperando me aposentar para, assim, poder participar de outros cursos e aprender outras técnicas, até um dia, quem sabe, montar o meu próprio ateliê. Talvez a pintura na minha vida seja sempre um hobby, mas, ainda assim, quero ter tempo para me dedicar. Não pretendo ter a arte como uma fonte de renda, pois é um pouco difícil vender quadros no Brasil. Quero visitar outros países, como Itália e França, conhecer novas técnicas", revela.
Trajetória
Antônio Carlos Costa, auditor fiscal, ingressou na Sefaz em 1991, através de concurso feito para a cidade de Juazeiro. Em sua trajetória, trabalhou no trânsito de mercadorias, tendo assumido a supervisão de trânsito; foi assessor da Superintendência de Gestão Fazendária, em Salvador e, posteriormente convidado a assumir a Gerencia de Desenvolvimento Organizacional, atuando no Programa de Qualidade, sendo o responsável, também, pelos treinamentos comportamentais. Foi, ainda, o responsável pela implantação do Gespública em algumas inspetorias.
Para o seu desenvolvimento na área de gestão organizacional, o auditor aprimorou-se, fazendo pós-graduação em Gestão Estratégica de Recursos Humanos, com formação em Psicodrama aplicado a organizações. Depois de passar um período atuando na gestão organizacional, retornou para a fiscalização, trabalhando na Infaz Atacado e na Infaz Jacobina, e também, na Corregedoria. Há dois anos retornou a Salvador para assumir o Programa de Educação Fiscal da Sefaz, que envolve o Programa Sua Nota é um Show de Solidariedade e a Educação Fiscal nas Escolas.
Além do trabalho desenvolvido na Fazenda, Antônio Carlos é um dos co-autores do livro "Do sonho à realidade", que fala sobre a trajetória de um grupo de estudos da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Regional Bahia (ABRH-Bahia), onde Antônio Carlos atuou como coordenador do grupo de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas.
Desenvolveu uma metodologia própria para oficinas de análise e melhoria de processos, que foi aplicada em muitos seminários e workshops da Sefaz, sendo convidado para conduzir um workshop na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Conduziu, também, trabalhos de desenvolvimento de equipe para os Oficiais de Justiça do Estado e para novos servidores do Tribunal de Contas do Estado. Atualmente, integra a Rede de Consultores Internos da Bahia, como consultor em Planejamento Estratégico e Balanced Scorecard.
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