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Semana de Bem-estar e Vida Sustentável registra 634 participações
A Semana de Bem-estar e Vida Sustentável registrou 634 participações dos fazendários nas oficinas e serviços oferecidos no período de 11 a 14 de junho no prédio-sede da Sefaz, no CAB. O evento, idealizado pelo Núcleo de Desenvolvimento do Ser Humano (SGF/NDSH), é parte das ações do Programa de Qualidade de Vida Organizacional (QVO), integrando o subprograma IV – Saúde e Atenção ao Servidor.
Com o apoio da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e de outros parceiros, foram oferecidos os serviços de práticas integrativas e complementares de saúde, como aromaterapia, reiki, auriculoterapia, massagem energizante, meditação, análise bioenergética, oficina coletiva de alimentação integrativa e plantas alimentícias não convencionais (Pancs), entre outros. Além dos serviços de práticas integrativas complementares, produtores da agricultura familiar realizaram uma exposição de alimentos orgânicos em estandes localizados na área verde próxima ao Banco do Brasil. Outra ação de destaque foi a realização de uma oficina de compostagem de adubo orgânico. Confira abaixo matéria sobre a oficina de compostagem:
Compostagem é opção para
aproveitamento de resíduos orgânicos
O tema foi apresentado em oficina ministrada pelo educador ambiental Rafael Copello realizada no terceiro dia da Semana de Bem-estar e Vida Sustentável, que aconteceu entre 11 e 14 de junho, no prédio-sede da Sefaz.
Evitar o desperdício de alimentos e ainda gerar adubo orgânico de boa qualidade. Esta foi a proposta da oficina de compostagem para agricultura urbana ministrada pelo educador Ambiental Rafael Copello nesta quinta-feira (13), durante o terceiro dia da Semana de Bem-estar e Vida Sustentável, realizada entre os dias 11 e 14, no auditório do prédio-sede. Batizada de “Revolta dos Baldinhos”, a técnica ensinada na oficina utiliza baldes de plástico, com furinhos no fundo e na tampa, para a compostagem de resíduos orgânicos.
Ideal para hortas verticais montadas dentro de casa, este tipo de compostagem alterna camadas de serragem, terra e resíduos orgânicos, finalizando com pó de café reutilizado para evitar que o odor da mistura se espalhe pelo ambiente. De acordo com o educador ambientel, o diferencial desta técnica feita em baldes é produzir um biofertilizante, que é o líquido gerado pela compostagem.
“Podemos utilizar este líquido, por exemplo, em uma horta vertical ou diretamente na terra. Muitas vezes a horta vertical nasce bonita, dá umas folhas maravilhosas, mas depois não tem mais nutrientes para retirar da terra. Este biofertilizante serve justamente para repor esses nutrientes e fazer com que a horta vertical continue crescendo”, explicou Copello.
O educador ambiental orienta que os resíduos só devem ser utilizados para compostagem quando não servirem mais para a alimentação. “Nesta oficina, nosso objetivo foi mostrar como é possível transformar os restos, que normalmente a gente joga no lixo, como cascas de frutas e verduras e talos, em uma terra boa para plantar. A intenção não é utilizar as cascas apenas para a compostagem. Primeiramente, as cascas podem ser utilizadas para um aproveitamento integral dos alimentos, como no preparo de bolos, brigadeiro de casca de banana, moqueca de entrecasca da melancia. Depois de reutilizar essas cascas na alimentação, o que sobra é utilizado na compostagem”.
Copello ressalta que o reaproveitamento dos alimentos é um tema muito importante em um momento em que boa parte dos aterros sanitários estão atingindo sua capacidade máxima. “Cerca de 40% a 60% do lixo que nós produzimos em casa é orgânico. Então, se a gente conseguir evitar que esse resíduo orgânico vá para o aterro sanitário e ocupe um espaço que não deveria, e ao invés disso possa ser utilizado para que as plantas fiquem mais bonitas, já é uma forma de colaborarmos com o meio ambiente”, pontua.
Plantio de pau-brasil
Após a oficina de compostagem, foi realizado o plantio de uma muda de pau-brasil, espécie nativa da Mata Atlântica brasileira, na área verde ao lado do Banco do Brasil. Representando o Programa de Qualidade de Vida Organizacional (QVO) da Sefaz, o superintendente de Desenvolvimento da Gestão Fazendária, Félix Mascarenhas, foi o responsável pelo ato simbólico de plantar a árvore, que recebeu o nome de Origem. A iniciativa faz parte do projeto Plante seu Futuro, da Superintendência de Patrimônio da Secretaria da Administração (Supat/Saeb).
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